sexta-feira, 2 de junho de 2023

A história do mundo de Minecraft


Minecraft foi criado quando um meteoro atingiu Marte, aí formou um quadrado chamado Terra. Era do tamanho de Plutão. 
Depois, Terra e Marte se chocaram e a Terra ficou muito maior, pois partes de Marte foram parar na Terra. 
Quando Terra e Marte se chocaram, o planeta Terra ficou cheio de lava e fogo. Parecia o sol.
Depois de anos, a Terra esfriou e logo veio uma nave alienígena. Os comandantes da nave perceberam que o planeta era quadrado. Eles ficaram felizes porque eles eram quadrados também. 
Assim os alienígenas chamaram frotas para o planeta, porque ali havia oxigênio. Quando chegaram, desceram da nave pessoas quadradas que são villagers e players. Havia animais, humanos e tudo mais de seres vivos. Os villagers saíram da nave e começaram a quebrar árvores para fazer casas para eles. Quando as casas ficaram prontas, tudo correu bem, e assim, o mundo de Minecraft foi criado.

Texto de Leonardo E. de F. (6⁰ B/ 2023)


sábado, 26 de novembro de 2022

Por onde você começa a ler um livro?

MURAL DOS TRABALHOS
 
As capas de um livro

Para conhecer um livro, costumamos folhear primeiro. Vamos conhecendo as capas antes de ir para o miolo. O trabalho dos alunos consistia em: 
  • escolher um livro;
  • reproduzir a primeira capa;
  • escrever, se houvesse, o conteúdo da segunda e terceira capa;
  • por fim, ler a quarta capa.

4ª capa

A 4ª capa é a capa de trás. Antes de abrir um livro, costuma-se lê-la primeiro. Ela se tornou até um gênero textual. O gênero quarta capa. 
Depois da leitura, os alunos deveriam responder à pergunta: "A leitura da 4ª capa fez você se interessar em ler o livro?"

Veja a opinião de alguns alunos:

"Na quarta capa fala resumidamente sobre um pouco da história do Harry Potter e de magias. Por isso eu me interessei pelo livro."
Anna Beatriz



"Bem, ele me interessou porque é uma garotinha de 10 anos que embarca no trem para fazer uma viagem, só que ela não tem ideia de que ela está sem destino."
Cecília


"Pelo que entendi, o livro é sobre um homem que conquistou um patamar de riqueza altíssimo. E da dicas de como ser bem-sucedido financeiramente através da geração de renda passiva e dos juros compostos. Eu me interessei bastante porque ele é um livro educativo que pode auxiliar no meu futuro com os ensinamentos e dicas de investimentos do George Samuel Clason. Com certeza irei ler e tentar absorver a mensagem que o livro passa. Também acho um tema inovador, essencial estudar esse tema para quem quer ser um investidor bem-sucedido e aprender sobre bolsa de valores, finanças, investimentos, etc."
João Gomes



"Sim, me interessei. Pois o livro transmite uma mensagem verdadeira e ingênua sobre o amor e fala que espera provar isso." 
Sophia Fontes

Pela leitura da 4ª capa, "da emoção para querer ler o livro".
Agatha


"Sim, a 4ª capa me fez ter interesse pelo livro, até mais do que eu já estava interessada para ler. Mas li só por curiosidade, pois já sabia o que iria acontecer no livro."
Samara

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Adolescentes comentam artigos do ECA





A questão pedia para que eles elaborassem um parágrafo em defesa das crianças e adolescentes que trabalham nos semáforos, tendo como base, artigos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Aqui estão alguns comentários selecionados no 7⁰ C:

Crianças não podem trabalhar e possuem o direito de estudar. Devem frequentar a escola até terem a idade para trabalhar. 
(Matheus, 13 anos) 

Crianças não deveriam trabalhar no semáforo. Elas têm que estudar e fazer cursos para conseguir ter um futuro melhor. O governo deveria ir atrás das famílias e ajudá-las. 
(Ágatha, 13 anos)

As crianças que trabalham em semáforos é porque necessitam de dinheiro para ajudar em casa. Mas não é bom as crianças ficarem debaixo do sol quente trabalhando. Elas têm que estudar.
(Kauan, 13 anos)

O governo deveria ir atrás das famílias das crianças que trabalham nos semáforos para ajudar nas dificuldades. Pois como diz o Art. 60, "crianças menores de 14 anos não podem trabalhar", mas muitas são obrigadas a fazer isso para ajudar nas necessidades em casa. 
(Samara, 13 anos)




quarta-feira, 19 de outubro de 2022

"A cinco passos de você" - resenha


A resenha abaixo é do Yan D. C. (13 anos) 7⁰D. Numa proposta em que eles podiam fazer uma resenha de um filme ou de um livro, de suas preferências. 





Direção: Justin Baldoni
País de origem: Estados Unidos
Ano: 2019

Eu adorei o filme, pois nele contém uma história de amor, onde dois jovens que se conheceram em um hospital, começaram a se amar. Mas eles não podiam chegar mais perto do que sete passos.
Porém, eles mantinham apenas cinco passos de distância. Eu chorei muito ao longo do filme, pois eles não podiam nem se tocar, pois os dois carregavam em si uma doença rara, que se eles se encostassem, poderiam morrer.
Essa é uma história baseada em fatos reais, e quando penso nisso, fico muito triste porque eu imagino como eles eram tristes por não poderem nem se tocar. Imagina não poder dar um abraço e um beijo na pessoa que você ama! Nesse sentido eu consigo entendê-los.

Yan D. C. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Como seria para você As Viagens de Gulliver?


A proposta era que os alunos criassem uma história dando continuidade às aventuras do personagem Gulliver, criado por Jonathan Swift. Após acordar do seu naufrágio, onde Gulliver se encontra? 
O texto a seguir é a história então criada pelo Lucas Batista, aluno do 7D. Ele foi criativo e fez um texto muito interessante. Vamos ler?


Lucas, 7D/2022. (12 anos)

O pequeno sonho

Então, o Gulliver acorda confuso após saber que está numa cidade diferente da dele. Ele tenta se levantar e achar uma saída daquela cidade de pessoas minúsculas, mas ele falha miseravelmente. Ele estava amarrado por cordas muito finas, mas fortes. Até foi avisado para parar de se mexer e ficar calmo. 
Ele se pergunta como ele ficou preso e como foi parar nessa cidade onde tudo e todos são pequenos.
_ Ué, num momento eu estava relaxando no meu barco e depois eu vim parar aqui, amarrado. Como eu vim parar aqui? Quem são vocês? Por que estou amarrado? 
Os habitantes ficaram calados e fizeram uma proposta para ele, dizendo que se ajudasse a fazer atividades da cidade, receberia uma recompensa em dinheiro!
_ Ei, você! Gostaria de alguma riqueza? Se você fizer e conseguir alguns deveres que o povo precisa, receberá uma belíssima grana!
O Gulliver aceita a oferta e começa a ajudar. Nada era difícil para ele, porque ele era um gigante. Mas havia um problema: o ouro era muito pequeno.
Ele não queria ficar nem mais um segundo naquela cidade, só que ele não poderia sair tão fácil assim. Esperou a noite e com delicadeza andou para o mar. Ele não tinha barco, mas não precisava de barco nenhum. Então usou os pés para andar debaixo d'água e sair de lá.
Enquanto andava, avistou um pontinho branco que parecia estar muito longe. Ele ouviu umas vozezinhas se aumentando e vindo na direção dele. Eram os humaninhos da cidade se aproximando. Então perguntaram o porquê dele estar no meio do mar. Ele então começa a fugir pela água. A água era muito densa para andar tão rápido. Mas ele consegue fugir deles.
Indo mais para frente, acaba caindo em uma grande fenda e se afogando. Mas do nada ele acorda novamente em seu barco, como se tudo tivesse sido um sonho.



domingo, 17 de julho de 2022

Gênero textual relato - um texto de memória


(O texto a seguir é do aluno Guilherme T. S., de 12 anos.)


A morte da minha cachorra

 
Quando minha cachorra era viva, eu gostava muito dela. Levava para passear e etc, até que  um dia meu vizinho começou a falar que ia matar minha cachorra envenenada e tal, até que chegou um dia em que eu saí para a escola e deixei a porta do terraço aberta e ele jogou alguma coisa com farpa, um pedaço de carne, talvez, e quando eu cheguei da escola, a casa estava toda suja de sangue. 
Perguntei pra minha mãe por que a casa estava toda suja de sangue e ela falou que foi a Mel, minha cachorra, e eu fiquei preocupado na hora. Ela foi no veterinário e lá chegou uma cachorra tendo convulsão e a cachorra morreu na frente da minha cachorra e ela ficou assustada. Depois minha cachorra tomou uma anestesia e voltou pra casa durinha. Eu já sabia que ela não passava daquela noite. A médica pediu pra passar mel na boca dela. Depois de um tempo, ela começou a gritar de dor e morreu naquela noite, dia 21/11/2021.


sábado, 23 de abril de 2022

Diálogo entre Melancia e Coco Mole

 




A proposta era que lessem o conto popular Melancia e Coco Mole e criassem um diálogo que não houve, entre os personagens. Veja dois dos diálogos criados. 😊 

Coco Mole chegou da guerra e foi direto para a casa de sua amada Melancia. Chegando lá ele viu sua amada se casando e disse: "Melancia, acabo de chegar da guerra e é isso que você tem a me oferecer?"
E Melancia responde: "Coco Mole, eu te esperei por tanto tempo que meu pai me obrigou a me casar com outro. Infelizmente não tenho escolha. Então vá embora."
Então Coco Mole vai embora e fica solitário pelo resto da vida.

(Yan, 7ºD)



Melancia e Coco Mole


Coco Mole, com o coração quebrado e os olhos lacrimejando, disse: "Por que partes meu coração, Melancia? Não se recorda de toda a nossa história?" Melancia, também com o olhos lacrimejando, ficou calada por alguns segundos e disse: "Me perdoe, Coco Mole. Claro que recordo de todos os nossos belos momentos. Mas tenho deveres a cumprir. Terei que honrar meu pai." Coco Mole ajoelhou-se no chão e disse: "Isto vale mesmo tanto? Isto vale sacrificar todo o nosso amor?" Coco Mole disse isso com um rio de lágrimas escorrendo por seu rosto. Melancia, com o coração angustiado, abaixou-se e entrelaçou suas mãos junto as de Coco Mole e disse: "Não sabes o quanto quero estar contigo pelo resto da minha vida. Não sabes o quanto esperei por você ansiosa, porém, não posso voltar atrás da minha palavra."
Coco Mole apertou a mão de Melancia, abaixou a cabeça e se acabou de chorar. O mesmo para Melancia, que não conseguia parar de chorar. Depois de se acalmarem, Coco Mole falou com uma voz doce: "Então me prometa que no pior ou no melhor dos dias você nunca esquecerá de pensar o quanto te amo, que mesmo que o outro homem te faça feliz, você não deixará de me amar."
Coco Mole levantou e tirou uma flor cor de violeta do bolso direito para dar à Melancia e disse: "Me prometa que nunca, nunca deixará esta flor morrer, pois ela simboliza todo o meu amor."
Melancia se levantou, pegou a flor com um lindo sorriso e disse: "Eu prometo que nunca esquecerei de ti, prometo que jamais deixarei de te amar e cuidarei desta flor como minha vida, pois é a coisa mais preciosa que tenho." Os dois sorriram e sentiram um sentimento de alívio.

(Yasmin, 7º D)




 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Apólogos ou contos com objetos falantes

Após uma aula em que li para a turma o conto "Um apólogo", de Machado de Assis, falei das características do gênero. As crianças entenderam. Fizemos as questões de interpretação do texto, assistimos a uma animação do conto, por fim, uma proposta para produzir um conto ou apólogo. 

Abaixo, os melhores textos produzidos.

Samara 6D/2021


Estrada


Era uma vez um homem que viajava em uma carroça puxada por um cavalo preto com partes grisalhas. Enquanto fazia o seu trabalho puxando a carroça em uma estrada esburacada e cheia de pedras, o cavalo ouviu um barulho ou voz:
_ Ai, ai, ai... Como dói! Como dói!
_ Quem é que reclama tanto? _ perguntou o cavalo.
_ Eu. Por quê? Algum problema? _ falou a roda da carroça.
_ Sim, essa reclamação toda está me deixando mais cansado do que já estou! _ respondeu o cavalo já sem paciência.
A roda olhou feio para o cavalo e falou:
_ Cansado? Duvido que esteja tão cansado quanto eu que carrego todo esse peso em minhas costas, além de que fico rodando sem parar nesta estrada cheia de buracos e pedras. Ah, claro! Eu não poderia esquecer que ninguém me limpa há dias. Dias!
_ Não sei porque você está com toda essa impugnação. Também passo por tudo isso. Já estou ficando velho e não faço todo esse escândalo só porque estou cansado. _ retrucou o cavalo.
_ Você não entende o meu lado da história e claramente não entenderia, pois cavalos vivem só uma vez. _ disse a roda.
_ Como assim? _ perguntou o cavalo.
_ Eu sou uma roda feita de madeira, tive muitas vidas, eu já fui uma árvore, depois uma casa, uma vendinha de legumes e agora sou uma roda. Além disso, quando eu ficar gasta ou quebrar, virarei lenha. E só aí que eu partirei dessas minhas vidas cansadas. Já você, acho que não entenderia. Além do mais, só tem uma vida.
_ Bom, agora entendo o porquê de você reclamar como uma velha! Sei que deve estar cansada de tantas vidas, mas veja o lado bom. Você conheceu muitos lugares! _ disse o cavalo.
_ Depois de toda essa confusão, o homem que viajava, tinha chegado em seu destino, enquanto a roda e o cavalo viraram amigos.
(Samara, 6D/2021)


O arroz e o feijão


Era uma vez o feijão e o arroz. Eles brigavam pra ver qual era a melhor comida. Eles dois brigavam no carrinho de compras. Então chegam na casa. A mulher que estava carregando, coloca eles na panela. A briga continuava no fogão, cada um na sua panela. Os humanos não conseguiam ouvir. O feijão falava: "Eu sou mais nutritivo." O arroz falava: "Não, eu que sou mais nutritivo". 
Depois que eles saíram da panela, a mãe juntou eles dois no prato e disse pro filho: "Os dois juntos são muito importantes." 
Eles se desculparam e viveram felizes para sempre. 
(Maik, 6E/2021)


O bule e a xícara


Em um dia de muito frio, estavam discutindo a xícara de cristal e o bule de prata. A xícara iniciou a discussão dizendo:
_ Você não faz nada? Só fica parado esperando que te sirvam a mim?
O bule disse: 
_ Sua única função é ficar com o café do rei, esperando esfriar para ele reclamar furioso.
A xícara refutou: 
_ Quem vai até os lábios do rei? Ah, sou eu! E olho pra você, és de prata, material de baixa qualidade. Eu sou de cristal! Muito mais caro e valioso.
(Silêncio)
Quando bate o sino das quatro horas, vem o rei à cozinha. Alimenta-se e volta às suas atividades. Após isso, vem o empregado, que leva a xícara à pia e a quebra sem querer. 
E o bule disse:
_ Hahaha... Está vendo? De que vale ser de cristal, se és frágil? Você será substituído e eu continuarei servindo ao rei. 
A xícara, furiosa, ficou calada esperando que a jogassem no lixo. 
(João, 6E/2021)


O lápis e a caneta


Num estojo escolar, vivia uma caneta e um lápis. Os dois sempre viveram em harmonia, porém, um dia, o lápis resolveu incomodar a caneta, pois ele se achava muito mais importante do que ela. Eles tiveram uma conversa mais ou menos assim:
_ Você é engraçada, hein? Se alguém cometer um erro de escrita com você, não da para apagar. Nem sei porque você é tão amada pela nossa dona.
_ O que eu te fiz? _ dizia a caneta _ Eu sempre vivi tranquilamente com você!
_ Pois saiba que isso acabou! Acho melhor se retirar, pois você não serve.
_ Nós somos igualmente importantes. Afinal, enquanto você faz rascunhos, eu finalizo. Você não precisa ser tão invejoso. 
_ Invejoso!? _ dizia o lápis com raiva _ Escuta aqui. Acho bom você saber que eu sou o mais importante daqui!
Enquanto o lápis gritava com a caneta, falando vários motivos para ser considerado melhor do que ela, a caneta apenas ignorava. O lápis acabou gritando tanto que a ponta dele acabou se quebrando brutalmente. A caneta, após perceber o acontecimento, falou: 
_ Está vendo? Você ficou se achando o mais importante, mas no final, quebrou a ponta. Se você não fosse invejoso, isso não aconteceria.
O lápis se arrependeu instantaneamente e permaneceu quieto. Após esse dia, o lápis nunca mais a incomodou. Um bom tempo depois, ele se desculpou e eles viraram os melhores amigos. Ficavam cada vez mais felizes, toda vez que trabalhavam juntos.
(Natália, 6E/2021)